Para quem tem negócios digitais, o objetivo é um só: vender cada vez mais
Antes da pandemia, os resultados em solo brasileiro já eram muito benéficos para quem apostava no e-commerce. Em uma pesquisa realizada no primeiro semestre de 2019 pela Ebit/Nielsen, mostrou que o Brasil teve uma alta de 12% no comércio eletrônico. Este aumento representa um faturamento de R$26,4 bilhões.
De acordo com uma pesquisa realizada pela McKinsey, o cenário global do e-commerce gerou, nos primeiros 90 dias de 2021, mudanças no comércio eletrônico e no comportamento do consumidor que aconteceriam apenas em 10 anos.
Só no Brasil, o e-commerce foi ampliado em 56,8% no ano passado, quando comparado aos primeiros meses de 2019, segundo o Movimento Compre&Confie. Além disso, a América Latina foi a região de maior destaque em relação ao crescimento do comércio eletrônico, registrando um aumento de 36,7%, em levantamento realizado, em 2021, pela eMarketer.
Atualmente, existe uma maior necessidade de que as marcas ajam e se mostrem mais relevantes para os clientes. Com a atual crise criada pela pandemia, as marcas passaram a entender que devem ir além por seus clientes, buscando melhorar a experiência como um todo, para continuarem crescendo e se mantendo.
No entanto, para oferecer uma experiência excepcional ao cliente neste novo cenário, todas as unidades de negócio se voltaram exclusivamente ao consumidor, seja no marketing ou nas próprias vendas. E por que não uni-los? Para conseguir um bom resultado nessa união, são necessárias soluções que integrem totalmente os dados e processos internos e externos.
A importância do pós-venda para a fidelização do cliente
O pós-venda é um dos passos mais importantes para manter junto à empresa os consumidores que a sua marca já conquistou até hoje. Mas, infelizmente, muitos negócios ainda não investem esforços na qualidade deste setor.
1. Antes de nada, você sabe para quem está vendendo?
Na cabeça de muitos empreendedores, o assunto “conhecer o público” pode parecer conversa fiada. Mas não é! Não adianta você colocar uma xícara verde à venda se o seu cliente gosta mesmo da xícara azul. Hoje em dia a Inteligência Artificial e o acesso em tempo real às informações holísticas internas e externas do consumidor proporcionam aos vendedores a oportunidade de engajar de maneira eficaz. Esta abordagem íntima elimina a desordem e aumenta a precisão das vendas.
É importante saber cada detalhe do seu produto, pontos fracos e onde ele tem mais potencial de destaque. Isso porque, com o passar dos anos e com a inserção de diversas tecnologias que facilitaram o acesso à informação, os hábitos de consumo das pessoas mudaram, tornando-se mais específicos e complexos. A cada momento que passa, as pessoas têm buscado não apenas consumir um produto, mas também se identificar com a marca, criando uma ligação de que aquilo é o ideal para ela.
Devido a tantas exigências de consumo, as empresas tiveram que reinventar o modelo de negócio para impactar os clientes da maneira que eles esperam. E, para alcançar esse objetivo, é essencial obter o máximo de informações para definir o comportamento e perfil do público de forma precisa. Por isso, é importante que a empresa busque informações como, gênero, idade, poder de compra, interesses, escolaridade, hábitos de consumo… E, mais do que isso: é necessário saber interpretar todos esses dados.
2. É hora de unir o marketing com as vendas!
Já dizia o velho ditado que “unidos somos mais fortes”. Para um e-commerce, isso não é diferente. Quando o marketing e as vendas estão alinhados e aproveitam da inteligência artificial para se concentrar em leads de alta propensão, é criada uma compreensão íntima das necessidades e interesses do cliente.
Ainda, com a crise pandêmica, o marketing se tornou um carro-chefe às empresas que buscam não apenas se manter, mas crescer, visando um cenário pós-pandemia. A readaptação ao cenário atual é uma obrigação para as empresas que não querem fechar. E, por isso, vemos um salto imenso da quantidade de empresas que tinham apenas um espaço físico e abriram um marketplace, para continuar a vender ou, até mesmo, maximizar os ganhos.
O mundo do marketing mudou. E a criatividade para divulgar a marca tem se tornado cada vez mais essencial, visto que a cada dia o público-alvo é bombardeado com inúmeras informações. Algo tem que surpreender, e por que não a surpresa ser a sua empresa?
As redes sociais passaram a ser o principal meio de divulgação das empresas de e-commerce. Gigantes do mercado como o Instagram e Facebook passaram a disponibilizar plataformas de compra online dentro dos próprios apps que, originalmente, focavam em ter apenas conteúdos compartilhados. Hoje, com a ferramenta shoppable, o usuário ganhou até mesmo a possiblidade de comprar exatamente o que está vendo em cada postagem. E o empresário que ainda não identificou o potencial disso, está se permitindo ficar ultrapassado.
3. Marketing boca a boca ainda é a melhor arma
Você pode gastar R$2 milhões de reais por ano no setor de marketing, ter diversos profissionais trabalhando para você, diariamente, várias ideias para serem colocadas em prática, mas se não se preocupar com o que as pessoas estão falando da sua marca, isso tudo é em vão. E eu sei que é difícil ouvir isso. Mas calma que vou explicar o porquê.
Você ainda acha que não existe como controlar o que falam da sua empresa, todos os dias? Então é aí que começa o seu primeiro equívoco. A partir do momento que você conhece o seu produto – e, principalmente, tem prazer em usá-lo, tornando-se um consumidor e, assim, pensando como um – você passa a proporcionar uma melhor experiência para o usuário.
A cada ano que passa, o investimento em Customer Success cresce. Isso porque o cuidado com a experiência do usuário sempre existiu, mas passou a ser melhor identificado, recentemente, como uma forma de investimento de marketing. A partir do momento que você investe na forma como o seu consumidor vai se sentir utilizando o produto ou serviço, você está aplicando tempo e dinheiro em como ele vai divulgá-lo. E o marketing espontâneo ainda é a melhor publicidade que existe.
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4. Continue apostando em CRM, mas veja como ele está em evolução
Faz sentido ter receio de enviar um e-mail marketing para o seu cliente e afastá-lo da sua marca. Isso porque o público está cada vez mais exigente, inteligente e quer cada vez mais velocidade nos negócios. Mas então por que bombardeá-lo com campanhas pelo e-mail, SMS e, até mesmo, redes sociais?
Para começar, é preciso entender que não basta, apenas, você ter uma lista de 2 milhões de e-mails e disparar o seu melhor conteúdo. É obrigatório que essa base gigante tenha interesse, de fato, em receber o seu conteúdo. Caso contrário, o e-mail vai sair pela culatra.
Por meio de campanhas personalizadas de CRM, você impacta sua audiência de uma forma específica, onde ela de fato se sinta importante e querida pela marca, o que pode acarretar em um alto retorno de investimento. E não vamos nos limitar a isso: hoje já é fundamental que tenhamos ferramentas de engajamento e omnicanalidade, além de a capacidade de manejar toda a informação que coletamos de forma segura e eficiente.
Com estas estratégias bem desenhadas, é certo que as vendas online têm potencial de despontar. E para conseguir essa base interessante, com alto potencial de conversão, é importante que cada consumidor entenda como os seus dados serão usados e tenham a opção de escolher se estes serão ou não utilizados pela marca.
5. Aposte em conteúdos exclusivos e flexibilize as soluções
O consumidor atual quer sempre um algo a mais do que apenas o produto. Quer, de fato, uma experiência que torne a vida dele melhor e mais fácil. E uma das formas de atender à essa expectativa é produzir e entregar um conteúdo relevante ao público. Seja nas redes sociais, materiais disponibilizados com dicas e, até mesmo, informações importantes para o universo da sua marca.
A estratégia, além de ser interessante para atrair o consumidor ao e-commerce, pode despertar no cliente a percepção de que ele não sabia que precisava do que você estava oferecendo, até o momento que se deparou com a experiência.
É natural que o desespero para vender no e-commerce abra caminho para novas formas de monetização. E pode ser difícil ler isso, mas esse não deve ser mais o principal foco da sua empresa. Sim, você leu certo. Isso porque as empresas que têm visado somente a maximização dos lucros, sem lembrar e se atentar com o lado humanizado do consumidor, acabam criando uma certa distância que, inclusive, dificulta a fidelização.
Empreender no segmento digital não é fácil nem para os empreendedores mais experientes. Mas, uma vez que você passa a compreender o seu público e tem a preocupação de conhecê-lo com mais precisão, os melhores caminhos acabam se formando. No fim, interpretar as informações com assertividade e a consistência de um trabalho bem feito, se tornam a melhor estratégia para uma empresa bem sucedida.
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